Tremembé

Ruim demais. Parece um filme pornô chanchado dos anos 70 e 80. Estética exagerada, atuações fracas, roteiro apelativo. Marina Ruy Barbosa como Suzane von Richthofen é um desastre — sem expressão, sem presença, só pose. A série tenta parecer provocativa, mas só consegue ser tosca.

A história é baseada nos livros do jornalista Ullisses Campbell e mostra o cotidiano da Penitenciária de Tremembé, conhecida como “prisão dos famosos”. Lá ficaram figuras como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá, Roger Abdelmassih e os irmãos Cravinhos. A série tenta explorar as tensões, rivalidades e amores proibidos entre essas detentas — mas vira uma novela sensacionalista com triângulo amoroso e briga de presas.

Carol Garcia interpreta Elize Matsunaga — sim, a mulher que esquartejou o marido. E mesmo com uma atuação mais firme, o contexto é tão apelativo que nem isso salva. A série parece mais preocupada em causar do que em contar uma história decente. É um desfile de exageros e cenas gratuitas.

Resumo:
Tremembé tenta ser um “true crime pop”, mas só entrega vergonha alheia. Tosca, mal atuada e com cara de produção barata disfarçada de drama. Se quiser ver, vai por curiosidade — mas se prepara pra passar raiva.